10 de fevereiro de 2015

Diga Não Ao Aborto!

Oi gente!

Hoje o assunto é sério, bem sério. Estava no Facebook, como de costume, e durante todo o dia vi minhas amigas postando fotos de quando estavam grávidas e usando a #DigaNãoAoAborto. Isso me chamou bastante atenção, curti todas. Mas não é aquele curtir por curtir, sabe? É curtir de verdade. Acredito que um dos maiores propósitos que tenho na vida é defender as crianças. É um amor tão grande, sabe? Posso ter acabado de conhecer, mas já amo. Crianças são inocentes, são puras, verdadeiras. Crianças são o futuro da humanidade. Fora a beleza, né? Como são lindas! Não existe criança feia. Cada uma do seu jeitinho... É emoção a cada momento. 
E agora eu pergunto a vocês, como que uma pessoa pode fugir desse sentimento? Como uma pessoa que recebe um presente tão grande pode simplesmente matá-lo, renegá-lo? Eu não entendo, eu não aceito. Eu sou a favor da vida. Crianças são presentes de Deus.


Vou contar uma história pra vocês. Primeiro pensei em contar em forma de entrevista, mas ficaria muito grande. Então vou resumir. Não falarei nomes aqui, criarei um fictício. Vamos chamar nossa personagem de Joaquina.

Joaquina nasceu em uma família de classe média alta e sempre teve tudo que quis. Mas quanto mais liberdade tinha, mais aprontava. Aos 15 anos tinha um namoradinho, mas o traía sempre. Estava estudando na melhor escola de sua cidade, seus pais tinham muito orgulho da filha. Eis que Joaquina descobre que estava grávida. O desespero tomou conta dela, não sabia de quem era o filho, não sabia qual seria a reação do namorado caso descobrisse que estava grávida de outro, tinha medo da reação dos pais, e principalmente, não se sentia preparada para ser mãe. Não queria deixar de ter a liberdade que sempre tivera. E em um ato impulsivo tomou 5 xícaras de chá abortivo. Joaquina conta que até dois anos atrás não se arrependia do acontecido. Tinha consciência de que tinha sido melhor assim, e aproveitou muito sua vida. Foi em todas as festas que quis, saiu com todos os caras que teve vontade, bebeu tudo que tinha pra beber. Aproveitou toda sua adolescência. Até que aos 18 anos ouviu de sua mãe: "Joaquina, tenho percebido que você está enjoando bastante, seu corpo mudou, seu rosto está mais redondo... Você está grávida?". Ouvir aquilo foi um choque para ela, não tinha percebido as mudanças que estava passando e achava que os enjoos eram devidos as suas noitadas. Mas não teve jeito, sua mãe a obrigou a ir ao médico, e juntas descobriram que Joaquina estava grávida. A mãe levou um susto, mas ficou feliz e apoiou a filha. Joaquina se sentiu perdida e relembrou tudo que já havia passado. Teve uma gravidez bem complicada e por diversas vezes o médico perguntou se ela já havia sofrido aborto, o que ela negou em todas as vezes. Mas no fundo sentia aquela culpa e o medo de ter ainda mais complicações durante a nova gravidez. Foram meses de choros escondidos, e muito desespero. Mas tudo ocorreu bem. Teve uma filha, uma linda menina. Branquinha dos olhos azuis. E Joaquina afirma: "Quando vi minha filha pela primeira vez minha vida mudou. Foi aí que aprendi a amar e pela primeira vez eu me arrependi do que fiz anos antes. Até hoje eu choro ao lembrar, é um sentimento horrível, carrego essa culpa dentro de mim diariamente. Como queria ter meus dois filhos hoje aqui comigo. Agi por impulso, não confiei e nem pedi ajuda para as pessoas que mais me amam no mundo, que são meus pais. Eu não sei o que seria da minha vida se não tivesse tido essa filha, ela é tudo que tenho. Quero muito que todas as mulheres aprendam com meu erro. Pensem, pensem muito. Não façam besteiras. Se você acha que vai estragar sua vida tendo filho, eu garanto que não. Tudo só irá melhorar. Você terá mil motivos para sorrir, nunca estará sozinha. Eu não tive o apoio do pai da minha filha, mas tive o apoio dos meus pais, e se eles não me apoiassem, eu iria criá-la sozinha. Tudo vale a pena, o sorriso de sua filha, vê-la chamando de "mamãe", sentir ela te abraçando durante a noite... Tudo paga, tudo vale a pena. Digam sim para a vida, digam não para o aborto."
Joaquina hoje tem 20 anos e sua filha 2 anos.


Quero que vocês conheçam também outras três histórias. Agora são histórias de amor verdadeiro, amor incondicional. No primeiro caso temos a Carol, uma adolescente que descobriu a gravidez enquanto vivia o sonho de estar na faculdade que tanto desejou. 
No segundo caso temos a Monique, que mesmo já estando casada, não planejava engravidar naquele momento.
E no terceiro caso temos a Daniele, que aos 15 anos engravidou pela primeira vez. E hoje aos 29, já é mãe de três filhos.
E como vocês acham que elas reagiram? Eu respondo: elas optaram pela vida, nunca pensaram diferente. Elas abriram o coração e receberam essas bençãos de Deus. Vamos conferir?

Ana Carolina (20 anos) é mãe da Beatriz (5 meses). 
A melhor escolha que fiz na vida foi ter me tornado mãe. Não foi nada planejado. Eu estava fazendo o curso que sempre sonhei, na melhor universidade pública do país, ainda morava com meus pais e minha única responsabilidade era estudar. E então descobri que estava grávida. Tive muito medo de abrir mão de tudo que estava vivendo, tive medo do que minha família pensaria, tive medo de tudo que estava por vir. Mas mesmo com todas as dores, com todos os enjoos e com um turbilhão de hormônios dentro de mim, resolvi seguir em frente e foi a melhor coisa que fiz. Se eu tivesse a oportunidade de voltar no tempo, faria tudo outra vez. Tenho certeza que ainda me emocionaria com as batidinhas do coração em cada ultrassonografia, e com as mexidinhas do meu bebê dentro do meu ventre, sorriria ao imaginar seu rostinho e choraria novamente ao vê-lo pela primeira vez. Não vou dizer que é fácil, pois não é. Mas quer saber? Eu não me importo de viver pra minha filha, todas as dificuldades, tudo que abri mão, tudo vale a pena quando vejo um sorriso no seu rosto. Hoje eu vivo pra ela e por ela, e por isso sou a mulher mais feliz e mais completa do mundo. Eu amo ser mãe, a maternidade foi o melhor presente que já ganhei.

Monique (26 anos) é mãe da Laura (2 anos). 
Ser mãe me tornou uma pessoa melhor, trouxe a minha vida tanta coisa boa... Sem contar que descobri o significado do amor incondicional. Laura, minha filha, meu grande amor!

Daniele (29 anos) é mãe de Nathan (13 anos), Pedro Henrique (9 anos) e Beatriz (3 anos). 
Aos 16 anos fui mãe pela primeira vez. Não foi nada planejado, nem se quer sabia como cuidar direito de uma criança. Na verdade, engravidei quando ainda estava com 15 anos. Tive pessoas bem próximas a mim que me deram a opção do aborto, que meu filho estragaria a minha vida, que eu não iria completar meus estudos, e etc. Eu levei um susto com essa opção e a primeira coisa que pensei foi "assassinato", e eu nunca iria conseguir conviver com essa culpa dentro de mim. Resolvi dar continuidade a minha gestação, fiz 16 anos em Abril e meu filho nasceu em Maio. Veio ao mundo com 4.450kg medindo 54cm em um parto cesariana. Um menino que dei nome de Nathan. Eu só pensava em ficar ali com ele, não confiava em ninguém pra ficar cuidando dele, e pensei em deixar meu último ano na escola pela metade. Mas me lembrei que eu precisava lutar por ele. Terminei meus estudos, me tornei uma super mãe e hoje tenho 3 amados filhos: Nathan, Pedro Henrique e Beatriz. Sou feliz pelas minhas escolhas. Escolhi por dar vida e não por tirá-las. 
PS: A foto é da última gravidez, em 2011.

Vale lembrar também que enquanto muitas optam pelo aborto, outras milhares de mulheres estão sonhando em ter um filho e não conseguem. O maior exemplo disso, para nós blogueiras, é a Flavia Calina. Nós sabemos tudo que ela passou até conseguir engravidar da Victoria.

E sabe o que acho ainda pior que o aborto? É a pessoa ter o bebê e depois jogá-lo fora. Isso existe, gente! Isso é uma monstruosidade, mas existe. Nunca vou esquecer do dia em que uma mulher jogou um bebê recém-nascido em uma ribanceira perto da minha casa. Eu não gosto nem de lembrar. Chorei por dias, só conseguia pensar nisso. E agora choro novamente ao lembrar. Não façam isso, pelo amor de Deus. Engravidou sem querer? Não quer ter o filho? Aguente 9 meses e depois dê para adoção, procure casais que queiram, que darão amor incondicional. Isso se você não acabar se apaixonando por aquele rostinho maravilhoso ao nascer. E se isso acontecer, repense novamente, cuide e proteja seu filho.

Viva o amor, viva a vida.

Minha mãe e eu na barriga, rs.
Minha mãe também é um grande exemplo de amor incondicional. Engravidou aos 17 anos e me teve aos 18. Alterou todos seus planos pra me dar a vida, e sou eternamente grata por isso. Minha mãe é um grande exemplo de mãe e mulher. Amo mais que tudo! 

Beijinhos ;*

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26 comentários:

  1. Linda matéria May, Parabéns. E Fico orgulhosa de vê que minha história pode ser vista e servir de um exemplo para muitas adolescentes que mesmo sem querer acabam engravidando e sem saber o que fazer optam para o aborto. Não pensem assim, um filho é vida, é um milagre. São anjos que Deus envia para nossas vidas. Nathan significa" presente de Deus e Renascimento" e aos 16 anos eu Renasci. Amo meus Filhos.
    Felicidades a todas as mamães guerreiras, que optaram pela vida.
    Parabéns May :*

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    1. Muito obrigada! Tenha certeza que você é um exemplo sim! Seus filhos são presentes de Deus, super amados. Sou coruja mesmo! rs
      Bjss e parabéns pra você também!

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  2. Vamos sempre lutar pela vida. A melhor coisa do mundo é ser mãe ♥

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    1. Um dia sentirei essa sensação também, rs. #VemCatarina #MasVemDaqui10Anos haha Bjs

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  3. Super apoioa #diganaoaoaborto o que mais existe hoje em dia é modo de evitar a gravidez. Fora o fato de tantos casais por ai tendo dificuldade pra ter um filho, fazer o aborto scruel.se torna ainda mais cruel.

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  4. Seus posts sempre são ótimos mas esse foi extremamente lindo, prendeu completamente minha atenção as historias, lindas mamães :)

    http://gabislando.blogspot.com.br/

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    1. Poxa, muito obrigada Gabi. Fico super feliz que tenha gostado. Bjs

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  5. amei esse post, muito importante mostrar valores que as vezes estão esquecidos e amei as fotos da sua mae ^^

    http://www.jacknuit.com.br/

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    1. Obrigada, Jack. Mas só a última foto que é minha mãe ;) Bjs

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  6. Linda essa matéria, é sim temos que lutar a favor da vida.
    Acho um absurdo o aborto.
    As historias são maravilhosas.
    Beijos.
    Blog GuriasGata

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  7. May, seu post está incrivel. Eu sou a favor do aborto a partir do mesmo que a gravidez é muito de risco, estupro ou quando o bebê tá em risco ou já morto. Tirando isso, sou a favor do: Engravidou, agora aguenta. Minha mãe já era adulta quando engravidou de mim, mas ela passava por momentos horriveis, e graças a Deus me teve e hoje eu tento fazer a vida dela a melhor possivel.

    Beijos, Ahri.
    http://dois-players.blogspot.com.br/

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  8. May, seu post está lindo. Eu sou a favor da legalização do aborto, isso não quer dizer que eu ache o aborto algo bom e queira que todo mundo faça, mas eu gostaria que toda mulher tivesse total direito sobre o seu corpo. Quando vejo alguém dizendo "engravidou, agora aguenta" me da uma tristeza. Um filho é um presente, uma benção, não uma obrigação. Tanta mulher sem condição abandonando crianças por ai, ou morrendo em clinicas clandestinas... Eu gostaria que elas pudessem ter tido uma escolha.
    Enfim, mas eu não vim contrariar seu post e sim elogiar, porque é maravilhoso ver casos de gravidez não planejada em que acaba virando um presente surpresa, no qual as futuras mamães optam por esse caminho e este acaba sendo o melhor presente de suas vidas. Enfim, parabéns pelo post. Bjk.
    http://apt15.blogspot.com.br/

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    1. Obrigada, Isa. Eu entendo bem seu ponto de vista e concordo em partes. Acho que ninguém é obrigado a assumir ninguém, nem cuidar e nem amar. Mas acho super importante dar direito à vida. O bebê vai tá dentro de você, não é uma doença. Dá pra viver tranquilamente com ele por 9 meses, e se não quiser ficar, doe para um orfanato, para casais que estejam a procura de um filho. Acho que é melhor a se fazer. Mas respeito sua opinião! Muito obrigada pelo elogio, Isa. Bjs

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  9. Eu sou super a favor da legalização do aborto, tenho visto muita gente falando besteira no facebook. Você pode ser contra o aborto e a favor da legalização, assim como ninguém te obriga a ser gay ninguém vai te obrigar a fazer um aborto. Sou super a favor da opinião acima da Isadora, sério. Acho um absurdo a mulher não ter autonomia do seu corpo, você não pode decidir se é hora ou não? Tem que ter porque um dia você vai se sentir bem com isso, ter e sustentar alguém por obrigação está fora de cogitação.
    Acho legal quando a gravidez vem inesperada e se torna um presente, mas e se você é negra e pobre, não consegue fazer um aborto decente e morre na mesa te julgam sem pensar que você não tinha condição. Enfim, eu voto pela autonomia do meu corpo e legalização do aborto, minha opinião.

    www.vestindoideias.com

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    1. Respeito sua opinião, mas não concordo. O bom no Brasil é isso, que todos têm direito de expor suas opiniões. Uns concordam, outros não. Mas assim caminha a humanidade, rs. Bjs

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  10. Parabéns pelo post, May! Uma grande quantidade de meninas que estudaram comigo no ensino fundamental, hoje são mães; e por mais que a responsabilidade venha muito cedo, acredito que abortar nunca é a melhor opção. Tenho uma amiga de 21 que tem um lindo menino de quatro aninhos que só traz alegria para ela. Minha amiga vive dizendo para o filho: dizem que sou louca por ter tido você tão nova, mas hoje vejo que, loucura seria minha vida sem você!
    Não tenho planos de ter um filho por agora, mas se acontecesse, daria todo o meu amor à criança. Enfim... Parabéns de novo pelo post super inspirador!
    Beijos
    www.rockandrose.com.br

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    1. Muito lindo isso que sua amiga diz, Ma. Super concordo com ela!
      Eu sou igual você, não está nos meus planos, mas se viesse seria por vontade de Deus.
      Muito obrigada! Fico feliz que tenha gostado. Bjs

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  11. Oi May :) acho que o dom da maternidade é uma dádiva divina e o que falta é juizo da parte de muita mulherada por ai que mal tem o que comer e arruma um filho atras do outro, acho que a mulher bem previnida e realmente decidida não opina pelo aborto eu sou totalmente contra pois formas de prevenção nos temos. To achando linda essa campanha, estou adoando ver as mamães felizes com seus barrigões :)
    Beijos
    http://comdebyduar.blogspot.com.br

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    1. Oi, Deby. Acho que é justamente isso que falta: juízo.
      Fico feliz que tenha gostado. É emocionante ver esses barrigões, né? rs. Bjs

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  12. Sabe, fiquei sabendo dessa campanha do facebook e já ouvi bastante opinião de quem aprova a legalização, mas nada me faz pensar diferente. Eu sou contra pelo simples fato de que, aquela vida ali é puramente independente. A pessoa faz o que ela quiser da própria vida e não com a vida dos outros, inclusive a do bebê, que apesar de ser pequeno, ainda não ter autonomia mas é outra vida, outra alma, outra pessoa, sabe? Compreendo os casos complicados, como de abuso, mas ainda acho que dar o direito a vida é a melhor escolha, mesmo que depois dê a criança para doação, mas que ao menos a dê o direito de viver.

    Gostei do teu post e das histórias citadas.


    Blog | Instagram

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    1. Super verdade, Pam. Concordo plenamente com você.
      Fico feliz que tenha gostado! Bjs e volte sempre.

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